Leituras de Julho/2016
Julho acabou e o ano já passou da metade! No mês passado eu continuei a minha rotina de três a quatro livros por mês e estou muito satisfeita com o resultado. Eu estabeleci a meta de livros para este ano e graças a Deus já passei da metade, pelo menos de acordo com o Goodreads haha.
Diário de uma Paixão
Nicholas Sparks
Sinopse: "Não sou nada especial; disso estou certo. Sou um homem comum, com pensamentos comuns, e vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, isso sempre bastou." Noah Calhoun Assim tem início uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor que você lerá na vida... O livro é o retrato de uma relação rara e bela, que resistiu ao teste do tempo e das circunstâncias. Com um encanto que raramente é encontrado na literatura atual, O Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks, o consagra como um contador de histórias clássicas, com uma perspectiva excepcional sobre a mais importante e única emoção que nos mantém. Com mais de 12 milhões de cópias vendidas, o livro que emocionou as pessoas ao redor do mundo, foi traduzido para mais de 20 línguas.
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Comentários: Este eu li no começo do mês e curti a história, apesar de eu não ter gostado muito de toda a narrativa de encontros e desencontros do Noah e da Allie - achei um pouco maçante e a narração não prendia tanto. Mas a última parte do livro merece elogios, porque perebe-se que Sparks cresce como autor e a história ganha uma carga dramática que até então não se sente. É o segundo livro dele que eu tenho contato, sendo o primeiro Querido John (Dear John) que eu gostei e odiei o final lol mas com Diário de uma Paixão foi diferente e isso foi bom...
Agnes Grey
Anne Brontë
Sinopse: Agnes Grey é um retrato gritante do isolamento, estagnação intelectual e apatia emocional que rodeava muitas das governantas de meados do século XIX. Uma novela em tom muito intimista, escrita a partir da experiência da própria autora, afirmou-se como um marco da literatura que lida com a evolução social e moral da sociedade inglesa.
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Comentários: Quem me conhece sabe que eu sou apaixonada por romances durante a era Vitoriana ou após este período de ouro da Inglaterra. As irmãs Brontë já são de casa pois eu já li O Morro dos Ventos Uivantes e Jane Eyre, de Emily e Charlotte Brontë respectivamente, mas da Anne foi o primeiro contato com Agnes Grey e ela como autora disfere completamente das suas irmãs que seguem uma característica gótica no caso de Emily e lírica no caso da Charlotte. Anne, por outro lado, opta por uma narração mais simples e menos pomposa à lá Jane Austen, mas sem as observações sagazes da sua conterrânea. Acredito que com a personagem principal - Agnes - por ser uma moça muito simples e sem muitas experiências na vida (o que é fácil se identificar logo de cara) não seria possível tal forma de narrativa, o que é positivo.
Porém é impossível não se chocar com as situações grotescas que a protagonista vive nas mãos de famílias tão desestruturadas e pessoas tão grosseiras; senti muita pena dela em várias passagens. O curioso de tudo é que por mais que Agnes sofresse e se desesperasse em alguns momentos, ela não abria a boca para reclamar de nada, simplesmente guardava tudo para si mesma e compartilhava suas poucas queixas para os leitores. Por alguma razão, ela tinha uma fé inabalável, não só em Deus, mas também que as coisas melhorariam para ela, mais cedo ou mais tarde. Dito e feito e o final você sente até um alívio.... ;)
O Retorno do Rei (O Senhor dos Anéis #3)
J. R. R. Tolkien
Contém spoilers dos outros livros da série
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Comentários: O que falar desse terceiro livro? Só consigo definir como épico, muito épico! Há sempre aquela história de que o segundo livro de uma trilogia é o melhor, mas com O Senhor dos Anéis é diferente, o último "livro" (porque como uma obra só dividia em três, corresponderia a última parte da história) O Retorno do Rei supera e muito os outros dois livros em nível de narrativa principalmente. Eu tenho uma história engraçada com Tolkien e essa trilogia porque os dois primeiros livros eu li em 2012 e por alguma razão que descoheço, procrastinei a leitura do último livro. Talvez eu não teria gostado tanto quatro anos atrás como eu gostei agora. Os detalhes da narração é que fazem a história ser tão maravilhosa, como por exemplo o cerco de Minas Tirith é ao mesmo tempo de encher os olhos como uma de tensão e horror que é difícil de colocar em palavras.
A trama ganha um tom mais sombrio até mesmo com os quatro hobbits no qual nós vemos os acontecimento da Guerra do Anel pelo ponto de vista deles. Houve grandes momentos na trama como Aragorn convocando os espírito dos mortos, a batalha nos Campos do Pelennor com um momento muito marcante da Éowyn com o rei dos Nazgûl (uma das melhores narrações de luta que eu já li) e muitos outros que se eu contar posso entregar a história haha. O final foi bonito, feliz e triste ao mesmo tempo, eu terminei com uma sensação de vazio engraçada. Eu me apeguei muito aos hobbits e dizer adeus à eles foi bem difícil #snif.
Graças a Deus (ou a Valar) Tolkien escreveu muito mais sobre a Terra-Média além da trilogia, como o apêndice gigante O Silmarillion, Contos Inacabados e Os Filhos de Húrin. Há mais materiais publicados que eu ainda não procurei, mas todos os livros citados já estão na lista de leitura ;)
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