Resenha: "Os Três Mosqueteiros" (Adaptação) - Alexandre Dumas

by - quarta-feira, janeiro 04, 2012


Título Original: “Les Trois Mousquetaires”
Autor: Alexandre Dumas/ Adaptação: Miécio Táti
Ano de publicação: 1884 na França/ Adaptação em 1995
ISBN: 85-00-51-684-4
Editora: Ediouro (Coleção Clássicos para o Jovem Leitor)
Sinopse: Em “Os Três Mosqueteiros” encontramos a essência da capa e da espada: traição, coragem, honra, fidelidade, paixão. Nesta aventura de tirar o fôlego de qualquer jovem, com matizes fortes e brilhantes as fronteiras entre os territórios do bem e do mal são delineadas com exatidão. A violência, quando presente, não dispensa a elegância e, no confronto, não há espaço para a vitória da vileza sobre a lisura.
Estes mosqueteiros são eternos. D’Artagnan, Aramis, Athos, Porhos – e quem não se emocionou com este quarteto de exímios espadachins? E quem não se indignou com a desfaçatez e com a crueldade de Richilieu e Milady?
Esta extraordinária obra de Dumas vem sendo lida e relida por diferentes gerações que não escapam do seu fascínio. Neste recontar, Miécio Táti resgata para o jovem leitor brasileiro toda a atmosfera do gênero.


Sou uma grande fã de Alexandre Dumas desde a época que eu descobri a biblioteca perto de casa, há muito tempo. Então, suspeita para falar dessa obra mais do que digna do título de clássico. Um livro é classificado como clássico a partir do momento em que ele marca alguma época, ou passa algo a mais no seu conteúdo. Um livro também é considerado obra-prima, quando esta consagra o autor (a), sendo visto muito mais do que um romance, um ensaio, uma antologia – passando a ser uma verdadeira arte – devendo ser apreciada por todos.

Assim é “Os Três Mosqueteiros”, tanto um clássico da Literatura mundial, como a obra-prima de Alexandre Dumas, o livro que o consagrou como escritor, e até hoje faz muito sucesso entre os leitores de bom gosto.

Eu li em primeiro lugar uma adaptação bem feita, antes de tentar o texto integral, que possui uma linguagem de grau mais elevado. Em se tratando dessa releitura a única coisa que me incomodou foi provavelmente os cortes na hora de adaptar do original, deixando em alguns momentos a leitura um pouco confusa e rápida. Posso estar sendo precipitada, pois eu não li o texto integral da obra (ainda), mas foi essa a minha impressão em algumas passagens.

No entanto, isso não atrapalha o entendimento da obra em si, até porque a idéia é justamente o livro chegar às mãos de um leitor mais jovem, pouco acostumado a ler clássicos, deixando-o mais acessível à nossa linguagem. Claro que, assim como “O Morro dos Ventos Uivantes”, que eu li duas adaptações antes de ler o texto integral, eu também vou ler “Os Três Mosqueteiros” de forma completa.

O que eu mais gosto nas obras de Dumas, é essa mistura de fatos históricos com conspiração e honra, assim como em “A Rainha Margot”, que deixa a história verossímil, fazendo o leitor acreditar que D’Artagnan, Athos, Porthos e Aramis, são reais, juntamente com o cardeal Richelieu e Luís XIII, ambos personagens históricos da França, sobrando espaço ainda para duelos, romances e guerras – o sítio de La Rochelle, por exemplo que realmente aconteceu contra a Inglaterra – numa verdadeira mistura inteligente de romance com história, enriquecendo a trama e o leitor.

Surpresas, cenas cômicas, um final um pouco triste, mas feliz para os nossos quatro mosqueteiros – o título diz três, mas são quatro – eles voltam novamente a desvendar uma conspiração em “O Homem da Máscara de Ferro”, ou seja, dá para matar a saudade desse quarteto dinâmico, e mal posso esperar para achar este livro em questão.

Mais do que recomendado, leia e descubra o porquê de “Os Três Mosqueteiros” fascina os leitores até os dias de hoje.

Classificação:




Ano passado (falando assim até parece que faz muito tempo), uma adaptação da obra de Dumas chegou aos cinemas, com o lindo do Logan Lerman como D’Artagnan, Matthew Macfadyen como Athos, Ray Stevenson como Porthos e Luke Evans como Aramis. Orlando lindo Bloom encarna o Duque de Buckingham – e eu pensando que ele era mosqueteiro também. Eu ainda não vi, mas já estou com o filme em mãos. Eu fiquei com raiva quando eu fui ao cinema no intuito de assistir, mas não tive sorte e o filme já tinha saído de cartaz. Até que por um lado foi bom, pois assim dava para eu ler o livro primeiro e ver o filme depois.

Então, aguardem comentários sobre a adaptação de “Os Três Mosqueteiros” no blog.

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4 comentários

  1. Oi Lieh, tudo bem?

    Então, por incrível que pareça, ainda não li os Três Mosqueteiros! o.O É uma falha épica, e vou ter que dar um jeito de corrigir isso...
    Pelo que você fala na resenha, é um livro excelente, vai pra listinha!

    Abraços,
    Paty Algayer
    http://www.magicaliteraria.com/

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  2. Então, não perca tempo rsrsrs. Garanto que você vai gostar =)

    Obrigada pelo comentário!

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  3. Adorei Alexandre Dumas depois que li "O Conde de Monte Cristo", mas sou suspeita de falar pois gosto muito de livros antigos. Este ano vou ler "Os 3 mosqueteiros", mas a versão original, que já comprei.
    um abraço
    Gisela - ler para divertir

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  4. Também adoro Alexandre Dumas!! Eu li O Conde de Montecristo também e amei!! Já achei a versão integral dos Três Mosqueteiros e muito em breve poderei ler =D

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