Resenha: "Os Três Mosqueteiros" (Adaptação) - Alexandre Dumas
Título Original: “Les Trois Mousquetaires”
Autor:
Alexandre Dumas/ Adaptação: Miécio
Táti
Ano de publicação: 1884 na França/ Adaptação em 1995
ISBN:
85-00-51-684-4
Editora:
Ediouro (Coleção Clássicos para o Jovem
Leitor)
Sinopse: Em “Os Três Mosqueteiros” encontramos a essência da
capa e da espada: traição, coragem, honra, fidelidade, paixão. Nesta aventura
de tirar o fôlego de qualquer jovem, com matizes fortes e brilhantes as
fronteiras entre os territórios do bem e do mal são delineadas com exatidão. A
violência, quando presente, não dispensa a elegância e, no confronto, não há
espaço para a vitória da vileza sobre a lisura.
Estes mosqueteiros são eternos. D’Artagnan, Aramis,
Athos, Porhos – e quem não se emocionou com este quarteto de exímios
espadachins? E quem não se indignou com a desfaçatez e com a crueldade de
Richilieu e Milady?
Esta extraordinária obra de Dumas vem sendo lida e
relida por diferentes gerações que não escapam do seu fascínio. Neste recontar,
Miécio Táti resgata para o jovem leitor brasileiro toda a atmosfera do gênero.
Sou uma grande fã de
Alexandre Dumas desde a época que eu descobri a biblioteca perto de casa, há
muito tempo. Então, suspeita para falar dessa obra mais do que digna do título
de clássico. Um livro é classificado como clássico
a partir do momento em que ele marca alguma época, ou passa algo a mais no seu
conteúdo. Um livro também é considerado obra-prima,
quando esta consagra o autor (a), sendo visto muito mais do que um romance, um
ensaio, uma antologia – passando a ser uma verdadeira arte – devendo ser
apreciada por todos.
Assim é “Os Três Mosqueteiros”, tanto um clássico da Literatura mundial,
como a obra-prima de Alexandre Dumas, o livro que o consagrou como escritor, e
até hoje faz muito sucesso entre os leitores de bom gosto.
Eu li em primeiro lugar uma
adaptação bem feita, antes de tentar o texto integral, que possui uma linguagem
de grau mais elevado. Em se tratando dessa releitura a única coisa que me
incomodou foi provavelmente os cortes na hora de adaptar do original, deixando
em alguns momentos a leitura um pouco confusa e rápida. Posso estar sendo
precipitada, pois eu não li o texto integral da obra (ainda), mas foi essa a
minha impressão em algumas passagens.
No entanto, isso não
atrapalha o entendimento da obra em si, até porque a idéia é justamente o livro
chegar às mãos de um leitor mais jovem, pouco acostumado a ler clássicos,
deixando-o mais acessível à nossa linguagem. Claro que, assim como “O Morro dos Ventos Uivantes”, que eu li
duas adaptações antes de ler o texto integral, eu também vou ler “Os Três Mosqueteiros” de forma completa.
O que eu mais gosto nas
obras de Dumas, é essa mistura de fatos históricos com conspiração e honra,
assim como em “A Rainha Margot”, que
deixa a história verossímil, fazendo o leitor acreditar que D’Artagnan, Athos,
Porthos e Aramis, são reais, juntamente com o cardeal Richelieu e Luís XIII,
ambos personagens históricos da França, sobrando espaço ainda para duelos,
romances e guerras – o sítio de La
Rochelle, por exemplo que realmente aconteceu contra a Inglaterra – numa
verdadeira mistura inteligente de romance com história, enriquecendo a trama e
o leitor.
Surpresas, cenas cômicas, um
final um pouco triste, mas feliz para os nossos quatro mosqueteiros – o título
diz três, mas são quatro – eles voltam novamente a desvendar uma conspiração em
“O Homem da Máscara de Ferro”, ou
seja, dá para matar a saudade desse quarteto dinâmico, e mal posso esperar para
achar este livro em questão.
Mais do que recomendado,
leia e descubra o porquê de “Os Três
Mosqueteiros” fascina os leitores até os dias de hoje.
Classificação:
Ano passado (falando assim
até parece que faz muito tempo), uma adaptação da obra de Dumas chegou aos
cinemas, com o lindo do Logan Lerman como D’Artagnan, Matthew Macfadyen como
Athos, Ray Stevenson como Porthos e Luke Evans como Aramis. Orlando lindo Bloom
encarna o Duque de Buckingham – e eu pensando que ele era mosqueteiro também.
Eu ainda não vi, mas já estou com o filme em mãos. Eu fiquei com raiva
quando eu fui ao cinema no intuito de assistir, mas não tive sorte e o filme já
tinha saído de cartaz. Até que por um lado foi bom, pois assim dava para eu ler
o livro primeiro e ver o filme depois.
Então, aguardem comentários
sobre a adaptação de “Os Três
Mosqueteiros” no blog.
4 comentários
Oi Lieh, tudo bem?
ResponderExcluirEntão, por incrível que pareça, ainda não li os Três Mosqueteiros! o.O É uma falha épica, e vou ter que dar um jeito de corrigir isso...
Pelo que você fala na resenha, é um livro excelente, vai pra listinha!
Abraços,
Paty Algayer
http://www.magicaliteraria.com/
Então, não perca tempo rsrsrs. Garanto que você vai gostar =)
ResponderExcluirObrigada pelo comentário!
Adorei Alexandre Dumas depois que li "O Conde de Monte Cristo", mas sou suspeita de falar pois gosto muito de livros antigos. Este ano vou ler "Os 3 mosqueteiros", mas a versão original, que já comprei.
ResponderExcluirum abraço
Gisela - ler para divertir
Também adoro Alexandre Dumas!! Eu li O Conde de Montecristo também e amei!! Já achei a versão integral dos Três Mosqueteiros e muito em breve poderei ler =D
ResponderExcluirOlá. Lembre-se da cordialidade e do respeito. Qualquer comentário desrespeitoso para com a autora ou com terceiros será excluído.
Obrigada.